Esquadrinhasse o ralo que a tudo engole
Pervertendo o inverso que a vontade tira
Fincasse o impetuoso como ilustre e insole
Fitando impiedoso a incontrolável ira
E no açoite altivo ao que tudo arrasta
Empalecesse a luz da natureza que aduzira
Posto insensível ao palco que devasta
Madrasta mão que a razão subtraíra
Restasse forte ainda o gosto que não gasta
E revidasse a crua face que não vira
Ferira o corte com um basta que não basta
Com afoito grito que jamais se ouvira
Seguisse adiante a tenebrosa escarcha
Acovardando o que airosamente convalida
Sangrasse nua sua absurda marcha
Murchando surda, vaga, rouca e entorpecida
George Arribas
Fincasse o impetuoso como ilustre e insole
Fitando impiedoso a incontrolável ira
E no açoite altivo ao que tudo arrasta
Empalecesse a luz da natureza que aduzira
Posto insensível ao palco que devasta
Madrasta mão que a razão subtraíra
Restasse forte ainda o gosto que não gasta
E revidasse a crua face que não vira
Ferira o corte com um basta que não basta
Com afoito grito que jamais se ouvira
Seguisse adiante a tenebrosa escarcha
Acovardando o que airosamente convalida
Sangrasse nua sua absurda marcha
Murchando surda, vaga, rouca e entorpecida
George Arribas
Poeta, meu poeta
ResponderExcluirque viagem louca é essa pelo tempo? quando absurdamente ele arrasta tudo com mão madrasta ?
viagem, miragem,loucura, dor !!!
Hermetismo poético puro-sangue.
Bravíssimo !
Tereza