sábado, 25 de julho de 2009

Poema do Engano



Que poema é esse que se escreveu em mim,
 riscando em mim o sentimento meu...
Cruzando o meu entendimento e assim
me decompondo diante do que nunca leu

Que poema é esse que se esqueceu em mim,
que esqueceu do fim e que partiu ateu...
Poema meu que me ardeu em mim
encruzilhando em mim, me reescrevendo seu

Poema meu que me enganou de mim...

George Arribas
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Boneca de Pano

E eu te vestia e te montava nos meus planos
Tu permitias a desvalida estupidez
De insensatez te costurei pelos meus anos
Traçando enganos em versos insanos meus - talvez...

E eu te seguia e tu me vias sem teus panos
Que desfilavam insistindo a tua tez
Como freguês da dor talvez eu te rasgava
Me premiando como um engano teu sem vez
George Arribas
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