Sou como folhas de outono
que voam na força do vento,
triste, sem cor, só presságio
na simples paisagem do tempo.
Sou toda dor que começa,
a dor que sempre duvida
Sou como se fosse sem pressa,
a vida e a ilusão já vivida
Sou como o passar das horas,
Vôo e paro. Passo e fico.
Sou nítida estação de silêncio,
folhas de um outono infinito.
George Arribas
as folhas do outono numa paisagem, numa estrada desta tá o 10. Deus te abençoe querido irmão.
ResponderExcluirALDO CHAVES.
Você é um construtor de imagens de extrema uma profundidade existencial e filosófica.
ResponderExcluirVocê além de brincar com as palavras, brinda o leitor com expressões impactantes. Impressionantemente você 'voa e para, passa e fica' na sua estação de silêncio !
Ler os seus poemas é algo extasiante, parabéns !
Ricardo Garibaldi (SC)