sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A Dona da Aldeia


Vejo sinais além do cais...
Como quintais a mais na areia
Velando velas zenitais
Que atroz voraz o vento ateia

Por entre umbrais escuto os ais
Dos frios punhais que a dor golpeia
Em profundezas abissais
Dona demais da minha aldeia
George Arribas
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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Minhas Calçadas


Volto as minhas instâncias juntando pedaços de mim
como quem volta às lembranças guardadas até o fim.
Marcas manchadas de tempo pelas calçadas lancei
imagens demais preciosas pelas distâncias que andei...

E ainda que bem fizesse no entardecer da idade
a minha prima vontade, querendo o que mais queria...

Eu beberia saudade na taça da eternidade
sabendo que a mocidade com o vento então voaria...
E acordaria mais tarde ouvindo meu grito covarde
no tempo da dor tardia...
George Arribas
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