quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Luna Mea


Acorda Mundo e tira o fundo dessa tina
Que a coisa fina não termina de lotar
Revira tudo na ponteira vira - avia!
Credo-cruz a noite é fria e cisma agasalhar

Lua do tempo lembra a cantoria
A simpatia que eu vi pratear
A rua tonta na manhã do dia
O 'fuá' da ventania que ia me buscar
Bem lá...

A corda imunda feia funda dessa sina
Parece que é jogatina não termina de afogar
Ponteia muda e na primeira tira atira
Credo-cruz isso é mentira que não tem lugar

Rua do tempo lembra a melodia
A simpatia na beira do mar
A lua tonta no clarão do dia
Revelando a profecia que ia me levar
Bem lá...

George Arribas

3 comentários:

  1. Meu irmão você consegue fazer com que as palavras cresçam, falem e traduzam emoções difíceis de exprimir.
    Li também o artigo do sociólogo Gilberto Freyre à seu respeito - agora entendo o que ele chama de experimento linguístico e principalmente porque ele o trata com tamanha distinção.
    Se você quer saber memso, eu gostei muito de tudo o que li, escreva mais coisas porque nós precisamos disso.
    Parabens cara, valeu mesmo.

    Cláudio Vellez

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  2. Parabens POETA
    Lindo demais

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  3. Ficou um oco aqui dentro depois que li
    Coisa estranha...
    A poesia é muito bonita mas me deixou com uma sensação de muito vazio dentro de mim
    Vou comentar todas que ler - escrevo mal mas amo poemas e poetas
    Maria de Lourdes

    PS o meu email é algo PESSOAL gostaria que tivesse a fineza de não divulgar

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