domingo, 22 de dezembro de 2013

O Sol






Tão belo pássaro, indômito e glorioso...
Num desafio sereno e desarmado
invoca os deuses no traço majestoso,
descreve a vida num arco caprichado

Que poesia na luz dessa alvorada,
passeia alada, incólume e se adestra?
Se a fantasia esconde a mágica encantada,
de sapiência natura então se infesta.

Pura heresia olvidar que então se encerra,
a travessia que se esconde bem adiante.
Pois se anuncia, onde encontra céu e terra
a poesia pura e casta do horizonte.

E se recolhe taciturna a passarada,
se manisfesta inculta, oculta face que não vê.
E em romaria, abrasando nuvens pasmas
descansa as lavas misteriosas do viver.
George Arribas
Posted by Picasa


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Poema de Pelúcia


Contemplo a dor de uma existência aflita
que fita o amor com insistência do alvo errado.
Mundo cinzento no concreto que limita
o horizonte sem a beleza do ‘pecado’...

Seja o meu verso de pelúcia um desvairado
enlouquecido pela força de uma canção,

que exalta o amor dos poetas enamorados,

movido apenas pela força da paixão.

George Arribas