
É a pedra primeira
É o riso que chora
É o conto verdade
em tristezas manhãs...
É o cativo solene de saudar madrugadas
No repente e asneiras
da morena saudade...
É a rima dos versos
é a farsa sem farsa
Na moda que encontra a cor mais faceira
É a voz derradeira que atrai como imã
travestida de medo
que invade e domina
É o tudo nos fatos
são os dias nos dias
fatias dos nadas das horas vazias
Como véu dos disfarces manchado de pó
Nas poeiras primeiras dos caminhos de um só...
George Arribas
