sexta-feira, 20 de março de 2009

Anômalo

Quando estarrecido sobre o leito...
Lembro e descubro o vulto impetuoso de meu tempo
No mesmo instante entre os meu dedos
Vem num gesto afoito o grito do sussurro
E nos meus nervos a dor que abriga todo o escuro

Quando estarrecido sobre o leito...
Recordo o verso meu anômalo
Procuro formas que se façam mais despidas
E levo mais perto ao leito as horas idas
Como vestígio desse meu malogro
George Arribas
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6 comentários:

  1. TENHO IMENSA ALEGRIA EM LER SEUS POEMAS
    FAZ BEM A ALMA POR TODA SUA BELEZA COM AS LETRAS.

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  2. Amigo mais um belo poema!
    É bom sentir uma imensa humanidade em tudo o que escreves, assim sendo os meus poemas preferidos são:
    Ainda
    Teus sinais
    Estrada
    Oceanos
    Lacrima Tua
    Teu Retrato
    Mosaicos de Mim
    Caminho
    Pulsação
    Infante Derradeiro
    Coisas Talvez...
    Último
    Relógio Novo
    Espelho
    Fingindo
    SIMPLESMENTE FANTÁSTICOS!
    abraço
    Fátima (Mar Azul)

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  3. Como vc me pede pra apontar alguns poemas que mais gosto, se cada dia postar um mais belo que o outro ? Eu só poderei falar que amo todos, todos vem de uma inspiração da alma,que mexe com os nossos sentidos, com uma história vivida ,com um sonho , na verdade nos faz sonhar...
    Bjs !
    Dryka Costa

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  4. O meu comentário a este poema dizia.
    Fantástico, como é possível com tão poucas palavras se dizer tanto.

    Só mesmo um poeta!!!
    Abraços

    Natércia Costa

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  5. Poeta seus versos são mágicos,leves,sensíveis, melódicos, suaves...
    Inatingíveis aos mortais - disponíveis aos poetas da escola lírica como a sua.
    Fantástico o seu Recanto, parabens !
    Britto

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  6. Intenso, reflexivo...me fez lembrar (claro, só lembrar!) Augusto dos Anjos...muito bom!

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