domingo, 28 de dezembro de 2008

Saudade

Insana talvez doce quimera
Beijar teu vulto envolto sem receio
A sombra de teu corpo abraço, enleio
Ardendo em mim então, uma teimosa espera

Fizera o amor o fim que não pudera
Abrir a fenda fria da verdade
Deixando, a cicatriz aberta da saudade
Marcada em mim a dor que não quisera

Escreve minha cor sem cor, tua vontade
Sinto o teu o gosto, o teu rosto anseio
Minha alma insiste nesse vazio tão cheio,
Queimando em mim o frio da eternidade
George Arribas

2 comentários:

  1. Essa doeu lá dentro!
    Saudade é dor que dói demais...
    Sua 'Saudade' é linda
    Pat

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  2. Esse poema foi uma das coisas mais lindas que já li, tocou a minha alma e o meu coração chorou ! Que coisa linda !
    Nena Tavares (MT)

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