terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Gilberto Freyre - Meu Caro George Arribas
Minha profunda gratidão ao Mestre Gilberto Freyre pela imensa deferência ao nosso trabalho, por sua orientação com palavras encorajadoras e pelo valioso incentivo. De suas mãos, recebi ainda os originais desse artigo que o Diário de Pernambuco publicou em 30 de maio de 1985.
Guardo-os carinhosamente como uma extraordinária relíquia histórica e patrimônio pessoal.George Arribas
Carta a Londres

Falo de mim mesmo,
como uma coisa que se esvai ao vento,
cego o meu tormento ao te lembrar morada.
Parte amada, como estás tão longe...
Ainda choro a rima leve de tua primeira poesia,
sinto o frio da saudade e a tua neve,
congelar toda alquimia...
Falo de mim mesmo,
alguma coisa de teu ventre,George Arribas
A Folha e o Vento
Verde beleza dos mistérios revelada
Traz os mistérios da beleza o corpo estreito
Esguia imagem a insanos olhos desnudada
Sons sobre tons esverdeiam o desconexo
Desbotando uma aquarela livre, ilimitada
Onde centelhas divinas e seus reflexos
Fazem flagrantes em minha alma descuidada
E sem passadas dança a dança, a bailarina.
A partitura pelo vento desenhada
Descompassada tessitura bela e fina
Palco, cortina, do destino desfraldada.
Assombra-me a visão acre e profana
Da perfeita criação desfigurada
Triste soneto da razão, da força humana
Da lira maior força então divorciada.
Insulta tempo inculto esvoaçante
Movimenta o sacrossanto que acalma
O infinito, no meu peito claudicante
A corsária folha filha de minh´ alma.
George Arribas
Traz os mistérios da beleza o corpo estreito
Esguia imagem a insanos olhos desnudada
Sons sobre tons esverdeiam o desconexo
Desbotando uma aquarela livre, ilimitada
Onde centelhas divinas e seus reflexos
Fazem flagrantes em minha alma descuidada
E sem passadas dança a dança, a bailarina.
A partitura pelo vento desenhada
Descompassada tessitura bela e fina
Palco, cortina, do destino desfraldada.
Assombra-me a visão acre e profana
Da perfeita criação desfigurada
Triste soneto da razão, da força humana
Da lira maior força então divorciada.
Insulta tempo inculto esvoaçante
Movimenta o sacrossanto que acalma
O infinito, no meu peito claudicante
A corsária folha filha de minh´ alma.
George Arribas
A Meretriz

Atriz de minha rua que atroz destino encontra,
o amor que faz de conta, num fado a morte nua.Flutua pelo corpo gemidos de esperança,
que o tempo vil alcança e lança a um lago morto.
Com a lua então caminha - despida, a aprendiz
da vida que só quis ser vida e ser feliz.
Atrás de minha rua a atriz nem se amedronta,
e vive o amor que encontra na cor de seus senhores.E aninha seu escombro marcado por um triz...
Riscado pelo giz do mal sem parcimônia,
no amor que se envergonha do palco, dos atores
George Arribas
domingo, 28 de dezembro de 2008
Saudade
Beijar teu vulto envolto sem receio
A sombra de teu corpo abraço, enleio
Ardendo em mim então, uma teimosa espera
Fizera o amor o fim que não pudera
Abrir a fenda fria da verdade
Deixando, a cicatriz aberta da saudade
Marcada em mim a dor que não quisera
Escreve minha cor sem cor, tua vontade
Sinto o teu o gosto, o teu rosto anseio
Minha alma insiste nesse vazio tão cheio,
Queimando em mim o frio da eternidade
George Arribas
A sombra de teu corpo abraço, enleio
Ardendo em mim então, uma teimosa espera
Fizera o amor o fim que não pudera
Abrir a fenda fria da verdade
Deixando, a cicatriz aberta da saudade
Marcada em mim a dor que não quisera
Escreve minha cor sem cor, tua vontade
Sinto o teu o gosto, o teu rosto anseio
Minha alma insiste nesse vazio tão cheio,
Queimando em mim o frio da eternidade
George Arribas
Naquele dia...
A maioria das pessoas vivem do passado, para o bem e para o mal.
Quando é para o bem, na maioria das vezes só o é em razão de que é um passado suspirantemente saudoso!
Quando é para o mal, é porque é um passado angustiadamente culpado ou amargurado!
Eu tenho uma grande mala em meu passado: quase toda ela de recordações magníficas e abençoadas.
No e do meu passado há também um "arquivo compresso" de dores!
Não sou doente!
Portanto, sinto...
E, justamente por já haver sentido muito é hora de deixar de viver do e no Passado!
Dizem os especialistas que 7o% da energia que as pessoas gastam é dedicada a questões do Passado!
O Passado é o maior Anti-Presente que alguém pode ter. Mesmo quando é, pois nunca deixa de ser um bom Passado !
Hoje é o dia!
Ontem foi!
Amanhã está sendo construído Agora!
Portanto, esquecendo das coisas que para trás ficam, caminhemos para as que adiante de nós estão!
Há coisas que estão a-diante...
Há coisas que estão diante...
Em ambos os casos só se avança se Hoje for o Dia...
Sendo assim, vamos adiante e apressemos as coisas...pois os dias são maus!
Jesus disse que basta a cada dia o seu próprio mal!
A vida se torna impossível quando além do mau de Hoje teimamos em viver do mau de Ontem !
Deus não era o Deus de Abraão !
Ele é o Deus de Abraão !
Ele é Deus de vivos, não de mortos, pois, para Ele todos vivem!
Quando o agora for passado, você o chamará... Naquele dia...
Assim, um dia decisivo chamado hoje para você!
Texto original do Rev. Caio Fabio (adaptação: George Arribas)
O dedo da aliança...
A História
A aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.
No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
A aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.
No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Assinar:
Postagens (Atom)