terça-feira, 4 de junho de 2013

Amor Travesso

 

É o tempo que fere e que afiança
a sombra de uma dor que eu não mereço...
Entristecida, passeia então minha lembrança,
como herança de um amor só e travesso...

Se me chegasse a poesia procurada,
e eu me perdesse entre os seus versos por engano...
Que me levasse enganado e me enganando,
entre os quintais de um amor que não esqueço.

Estaria o tempo por fim determinando,
o momento como um inútil mensageiro...
Como um vento passado se passando,
como fútil, velho, frio e sorrateiro.
George Arribas




 
 

 

5 comentários:

  1. Ana Lúcia Cintra - RJ9 de junho de 2013 às 20:05

    Linda poesia!
    Estou extasiada com beleza de seu trabalho.
    Suas palavras brotam como notas musicais oriundas de uma inesgotável fonte poética.
    'Entristecida, passeia então minha lembrança,
    como herança de um amor só e travesso... '
    Muito lindo! Parabéns!
    Analú

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  2. Que coisa linda!
    Maravilhosa a sua poesia !
    Raquel

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  3. Mariana Rosa - Cuiabá/MT24 de junho de 2013 às 18:15

    Quanto ao amor não me atrevo a dizer. Mas quanto ao tempo, tenho minhas dúvidas se ele realmente existe como acreditamos. Venho deixando a de lado a grande importância que dava ao tempo, até ter certeza de como lidar com este domínio divino.
    Dentro de meus estudos, as palavras tem grande importância.
    Pra mim foi um ótimo presente de aniversário!

    Um grande e forte abraço,
    Maraiana

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  4. Ana Maria Pinheiros (PR)25 de outubro de 2013 às 23:28

    Nossa ! Que coisa linda !
    Não paro de ler essa poesia maravilhosa, ela fala fundo ao meu coração e o transborda com uma saudade sem fim de um amor travesso, muito travesso !
    Ana Maria ( PR)

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  5. Esse para mim é um dos mais belos!
    A sensibilidade se supera a cada verso.
    "Amor Travesso"...
    Porque será, ein?! rs

    Parabéns, meu grande amigo!

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