Esse canto é corte, é morte, é sanha
desbotando em meu leito um feio trato...
Uma loa valente, que arde e inflama,
as entranhas do peito estupefato...
Como saga de uma flor que assalta e assanha,
possuindo os amores que eu rechaço...
Estilhaço que fere, arrega e arranha,
a façanha aturdida em descompasso.
Uma face sem cor de dor tamanha,
debruçada no espelho do abstrato...
Que transforma saudade em coisa estranha,
e exala em meu leito estranho extrato...
George Arribas
Pura Inspiração
ResponderExcluirabraço,
Luiz
TÁ FICANDO FEITO VINHO AMADO POETA, VAI ENVELHECENDO E MELHORANDO MAIS E MAIS.
ResponderExcluirFORTE E SAUDOSO ABRAÇO MEU IRMÃO.
Adorei este poema!
ResponderExcluirCoisa mais linda.
BJS
Geísa
Intenso e arrebatador, diria. Qual o sentimento que o poema "exala", George?
ResponderExcluirÉ bom ou mau? Amor ou desprezo? Repugnância ou vontade?
"Dor de cotovelo" ou saudade?
Estranheza/indefinição ou clarificação das ideias e sentimentos?
Mas para mim é retratada a dualidade, como em tudo na vida...estarei errada?
Bjs
Carla Temporão
Poeta Arribas,
ResponderExcluirParabéns, você me lembrou o Paraibano Augusto dos Anjos.
Abraço,
Rivaldo Moura
Poema forte e intrigantemente bonito, melódico, hermético e enigmático.
ResponderExcluirUma toada que faz chorar o espírito do poeta ...
Belíssimo trabalho!
Cláudio
Adorei ! Suas poesias são maravilhosas, seu estilo é fantástico.
ResponderExcluirViva a verdadeira arte !
Júlia
Poema lindo e melodicamente perfeito.
ResponderExcluirparabens !!!
Sylvia de Lima (RJ)