sábado, 30 de maio de 2015

Sombras e Vestígios


E assim vaga meu peito pela noite escura
No tom dessa amargura que procura o cais
Meu pinho então se faz a dedilhar loucura
Vestida de ternura a tua tez não jaz...

Minha alma se refaz da natureza impura
Na fria sepultura onde murmura paz
Por Deus onde andarás a destilar candura?
Aos céus minha clausura já não suporta mais !

George Arribas




3 comentários:

  1. Geísa Macedo ( Recife - PE)30 de maio de 2015 às 18:05

    Continuas bom de verso amigo!!! Bjs
    Geísa Macedo

    ResponderExcluir
  2. Denisia Carvalho (Campinas - SP)31 de maio de 2015 às 01:48

    Amigo...veja na minha linha...compartilhei poema seu...agradeço muito a Deus seu dom de decifrar em poemas o que passa em.nossas almas.
    Denisia

    ResponderExcluir
  3. Silvia Menard ( Nice - Fr)3 de julho de 2015 às 17:06

    O seu arroubo poético é fantástico.
    Sua poesia é reflexiva, por onde brotam sons por entre as linhas.
    Deparo - me com a obra de grande poeta, a destilar canduras...
    Simplesmente encantada !
    Sílvia Menard

    ResponderExcluir

Deixe aqui o seu comentário