Definha o tempo e ao vendaval se entrega,
trôpega nau navega pelo temporal...
E sem escolha, voa aos mares que renega,
nega o que mais quisera, veste o seu próprio mal
Deita a esperar então, pelo o que não mais espera,
réstia da agonia louca do seu irreal...
Já não lhe resta mais a flor da primavera,
só uma quimera triste, assiste o seu funeral!
trôpega nau navega pelo temporal...
E sem escolha, voa aos mares que renega,
nega o que mais quisera, veste o seu próprio mal
Deita a esperar então, pelo o que não mais espera,
réstia da agonia louca do seu irreal...
Já não lhe resta mais a flor da primavera,
só uma quimera triste, assiste o seu funeral!
George Arribas
Teus poemas são encantados,fascinantes, repletos de grandiosa beleza.
ResponderExcluirDeleito-me com muito gosto.